Django Livre

Sinopse: Django (Jamie Foxx) é um escravo, comprado pelo caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz) para auxiliá-lo em uma missão. A dupla acaba fazendo amizade e, após resolver os problemas do caçador, parte em busca por Broomhilda (Kerry Washington), esposa de Django. Para isso, eles devem enfrentar o vilão Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), proprietário da escrava.

CURIOSIDADES

- Will Smith, Idris Elba e Christ Tucker foram considerados para o papel de Django- Kevin Costner foi escalado para participar do filme, mas abandonou o projeto devido a conflitos de cronograma
- O primeiro filme de Quentin Tarantino que não foi editado por Sally Menke, morta em 2010
PRÊMIOS

- Em 2013, indicado ao Oscar de Melhor Filme e Ator Coadjuvante (Christoph Waltz)- Em 2013, ganhou o Globo de Ouro de Melhor Roteiro e Ator Coadjuvante (Christoph Waltz). Também foi indicado a Melhor Filme - Drama, Diretor e Ator Coadjuvante (Leonardo DiCaprio) 
- Em 2013, indicado aos Bafta Awards de Melhor Diretor, Roteiro Original, Ator Coadjuvante (Christoph Waltz), Edição e Som

 FICHA TÉCNICA

Diretor: Quentin Tarantino

Elenco: Leonardo DiCaprio, Samuel L. Jackson, Christoph Waltz, Jamie Foxx, Kerry Washington, Walton Goggins, James Remar, Don Johnson, Anthony LaPaglia, Tom Savini, James Russo, Gerald McRaney, M.C. Gainey, Laura Cayouette, Gary Grubbs, Dennis Christopher, Rex Linn, Tom Wopat, Lewis Smith, Evan Parke, Sharon Pierre-Louis, Nichole Galicia, Cooper Huckabee, Misty Upham, Todd Allen, Catherine Lambert, David Steen, Shannon Hazlett, Johnny Otto, LaTeace Towns-Cuellar, Danièle Watts, Miriam F. Glover, Kinetic, Justin Hall, Jake Garber, Christopher Berry, Johnny McPhail, Mustafa Harris, Dana Michelle Gourrier, Michael McGinty

Produção: Reginald Hudlin, Pilar Savone, Stacey Sher, Harvey Weinstein

Roteiro: Quentin Tarantino

Fotografia: Robert Richardson

Trilha Sonora: Mary Ramos

Duração: 165 min.

Ano: 2012

País: EUA

Gênero: Faroeste

Cor: Colorido

Distribuidora: Sony Pictures

Estúdio: The Weinstein Company / Too Super Cool ManChu / Super Cool Man Shoe Too / Double Feature Films / Columbia Pictures

Classificação: 16 anos

(http://www.cineclick.com.br/filmes/ficha/nomefilme/django-livre/id/17909)

"Se é um filme de Tarantino, tem que ter sangue, muito sangue, se não não tem climax!" ( by @CacauScorpioni)

NOTA: 10 - Eu tenho uma certa relação de amor e ódio por Tarantino. Aprecio sua criatividade e seu amor aos filmes "trashes" do gênero sanguinário, porque sem eles, o mundo de Hollywood não teria descoberto tantos  atores e atrizes de peso. Em contrapartida, uma cena em especial não me sai da cabeça e me cria uma certa repulsa: Uma Tumer tendo uma overdose e John Travolta dando uma injeção de adrenalina e ela voltando dos mortos com a agulha e seringa penduras no coração. Digo a vocês, até hoje não consegui ver este filme por inteiro.

Mas voltando ao filme acima.

Django Livre, uma nova roupagem de "Django" um faroeste de 1966. Na época interpretado pelo ator italiano "Franco Negro". 

Quando começou a surgiu fotos e rumores da nova adaptação, fiz uma pesquisa pelo filme da década de 60 e até assisti, e diga-se de passagem, para a época era um "baita filme" ( palavras de meu esposo).

Hoje são outros quinhentos, a tecnologia e o banho de sangue são diferentes. Até Django mudou de cor, virou nosso saudoso "Ray" (amo Jamie Foxx em qualquer um de seus papéis, mas "Ray" foi demais).

Este filme vai ficar na história, quando alguns "caras" se curvaram a genialidade de Quentin  Tarantino, que muito atirou nos alvos de Hollywood e acerto com "Django Livre".

O filme nos remete à luta. Qual luta?

Oras, a luta pela esperança de ter um país livre, livre dos olhos vendados da aristocracia e hipocresia de um século marcado pela chibata e opressão.

Sim, nesta versão, Django é um negro, um escravo, mas sabe lutar e fazer valer a justiça dos homens. Em seu caminho, Django tem como aliado Dr. King Schultz, um fajuto dentista que na verdade é um caçador de recompensas. Ele é que ensina a Django a ser o melhor atirador e a "pensar rápido". Bom, vamos parar por aqui, pois não sou nenhuma estraga prazeres.

O que posso dizer sobre o filme?

"Veja com os olhos livres", já diziam uma certa professora minha de teoria da comunicação, não se deixe intimidar pelo sangue e entenda a história que se esconde por de trás de "Django Livre".

#EuIndico