terça-feira, 25 de abril de 2017

Eu Sou Malala - Malala Yousafzai


Como começar um livro que demorei quase 4 meses para ler e se tornou uma inspiração para mim.
Sou conhecida por me apaixonar por personagens masculinos, torcer em romances e amar "happy the End", mas este é um livro diferente.

eu adoro o "Sebo Bagagem Cultural", a Rô já sabe meus gostos e até separa algumas coisinhas, mas foi mexendo entre as estantes que me deparei com "Malala", uma garota do Oriente médio contando uma história real. Fiquei com o livro na mão e não conseguia largar, praticamente ela me chamava para ler sua história. Compre no ato.

Já tinha ouvido falar de "Malala, a garota que foi baleada pelo Talibã" em 9 de Outubro de 2012 e se tornou o símbolo de um povo. Mas, afinal qual era a história de Malala, onde nasceu? Onde cresceu? Ela estudava? Ela era uma adolescente "normal" aos padrões do oriente? e mais umas "n" questões, então comecei, lentamente a ler. Não era uma estória contada, era real e profunda.

Li "O Caçador de Pipas "  e "A Cidade do Sol" de Khaled Hosseini; e a muito, muito tempo atrás, em pdf li "O Liveiro de Cabul", da jornalista norueguesa Asne Selerstad (até preciso reler!!!), são outros livros do Oriente Médio que me fascinaram e me fizeram ter uma profunda admiração de um povo que luta por sua cultura, por suas ideias e ideais, contra um ocidente que esmaga a cada dia.

Acho que foi isso que me chamou a atenção de "Malala, ela precisava ser lida, e quando leio imagino as personagens me contando a história, então, para mim, Malala virou uma barradora para mim. Não vou mentir, tive meus momentos em que não aguentava ouvi-la narrar sobre um povo que era livre, mas por conta de pessoas egoístas e severas, eles se escondiam, se tornavam pessoas ásperas, com medo e com relitancia de um novo mundo, eles se fecham em suas ostras e ninguém entrar.

Malala

"Meu nome foi escolhido em homenagem a "Malalai de Maiwand", a maior heroina do Afeganistão. Os pachtus é um povo orgulhoso,  composto de muitas tribos, divido entre o Afeganistão e Paquistão" (pá. 22)

Quando comecei a ler, as primeiras páginas me deram um nó na garganta, ela já começa contando dos tiros e como a vida dela mudou completamente e que ela ainda sonhava em voltar ao vale do Swat e ver as montanhas e sua relva e riachos, ver seu povo, suas amigas, sua escola. Mas isso lhe foi roubado, tirado em segundos, quando um cara nojento do Talibã entra em seu ônibus de escola e atira sem saber nomes, mas acaba acertando o alvo, Malala, uma garota que era livre e queria liberdade para seu povo,

"Malala é livre como um pássaro" (pág. 77)
"Meu pai costumava a falar: "vou proteger sua liberdade Malala." Pode continuar sonhando." (pág. 77)

O pai de Malala era um homem de visão libertária  e por isso alguns o amavam e outros o odiavam. E por essa causa muitos eram seus inimigos, o Talibã, o pior deles.
Ele tinha uma escola para meninas, o que não era bem vista, mas ele nunca abriu mão de seus costumes, tradições e sua liberdade dee  pensar. E foi com esta ideia em mente que Malala cresceu, dentro da religião islâmica, crenças e folclores, mas também vendo o mundo de fora. Lendo livros, assisto tv (na medida do possível),
Malala era uma criança simples como qualquer outra, cresceu com amigas, disputava notas na escola, brigava e fazia as pazes.
A única diferença era que, Malala pensava além.

"Pensei que se você quiser atingir um objetivo, encontrará várias barreiras no caminho, mas deve continuar." (pág. 308)

Quando vemos o terror estampado em jornais e na televisão, sentimos nem um pedacinho do que realmente acontece lá. A guerra é o câncer da humanidade e me sinto impotente por não fazer nada contra além de escrever sobre o desprezo e repulça que tenho deste mundo que estamos criando.

Quase 5 anos do que Malala sofreu e muitas outras garotas e muitos garotos sofrem diariamente, e não fazemos nada, não temos o poder de parar, só de financiar mais e mais essas guerras. O mundo não vive sem guerra. O mundo desde quando é mundo, existe lutas, disputas  de poder e a gente aplaude o vencedor, não existindo um vencedor real e sim, quem vai comandar determinada regiões.

"A última coisa que lembro é pensar na revisão que precisava fazer para o exame do dia seguinte. O som na minha cabeça não foi o barulho dos 3 tiros, mas o cortar, cortar, cortar, pinga, pinga, pinga do açougueiro decapitando as galinhas e a imagens das pequenas poças de onde saiam pequenosfiletes de sangue vermelho." (pág. 254)

Isso foi real, a cada página que eu li, corta meu coração, eu parava de respirar, chorava por ser e ter a sorte de ser livre, e não saber usar a liberdade como deveria. este livro é um tapa de luvas de pelica na cara de cada pessoa que o lê e da sociedade hipócrita, que não faz nada porque o mundo infelizmente é comandado por só um país e que agora infelizmente entraremos novamente na "era das trevas".

Se quer leia você mesmo o livro e sinta o mesmo que eu senti, e chore de agonia como chorei, pois não tem nada que possamos fazer, além que ler relatos, ler jornais e assistir os telejornais sobre bombardeios, homens e mulheres bombas, crianças sendo treinadas para mata ao invés de ter uma escola, amor e educação.

P.S. Quando estiver lendo este livro, aconselho ler junto um livro light, que tire um pouco sua mente, se não voc~e vai pirar total. 

segunda-feira, 17 de abril de 2017

O Universo no Olhar





NOTA: 8 -  Um filme com sensibilidade simplória.  
Um grupo de cientistas descobre que o "olhar" ou melhor, a "íris" de uma pessoa que parecia ser única, é possível encontrá-la em outra pessoa, após a morte da primeira.
Um filme extremamente complexo. Somente com um bom olhar aguçado e conheça bem o lado psicológico da vida humana.

2 em 1: A Bruxa de Blair 3 e O Homem nas trevas


NOTA: 0 - Por que insistir em um trash de filme?
Em 1999, um "grupo de estudante amadores" foram fazer um documentário em uma cidadizinha de Maryland, exatamente em uma floresta, onde segundo lenda local era que existia uma "bruxa" que rondava assustadoramente. Este documentário foi intitulado como "A Bruxa de Blair. como era o começo da era digital e poucas pessoas tinham acessso à internet e outros meios, a propaganda do filme foi tão maçante e diziam "ser real", e todos fomos ao cinema ver e descobrir que não passava do contos da carochinha, e algumas pessoas sairam frustadas. Ainda sim, fizeram o segundo filme, sendo um fracasso total.
Em setembro de 2016, eu estava na minha cidade natal e não tinha nada para fazer e fui dar umas voltas no shopping e vi que estava passando "A Bruxa de Blair 3", fiquei mais que horrorizada, mas não me contive e entrei para conferir o novo trash.
"A bruxa de Blair  3" começa com o "irmão da garota do filme 1" querendo ir para a tal florestam para "ver se era possível" resgatar a tal irmã perdida quase 20 anos depois. Oi?
Sim, insistiram no conto carochinha e mais, agora eram 6 pessoas ao invés de 3. Loucura?
Sim, muita, desde o preparo dos equipamentos, com várias câmeras e baterias, até drones eles arranjaram. Mas desde o começo foi uma porcaria total e quando esse bando de desocupados entram na tal floresta, tudo começa a não fazer mais sentido e acredite, o tempo dentro da floresta é atemporal, na hora de acampar é uma das piores cenas, fora o ferimento na perna de uma das garotas que parece aumentar a cada minuto. 
Mas o pior vem agora, Com uma fixação em entrar a tal irmã, o garoto começa a correr loucamente para a floresta, hora encontrava um, ou outro, e quando finalmente ele encontra a casa da bruxa, ele entra e sai em busca da irmã e a namorada sem muita escolha entra atrás, é uma bagunça =, miscelânia de dar dó, e no fim ele encontra um vulto que parece ser a irmã possuída e ela o possui também a namorada?
Bem, ela fica presa num túnel da casa e fim, porque a câmera para de gravar.
Lixo! Lixo! Lixo!
nem percam seu tempo ao ver isso!
Lixo! Lixo! Lixo!


NOTA: 1 - Não satisfeita com "A Bruxa de Blair 3", sai do cinema e entrei para ver "O Homem nas Trevas".
Hitchcock e Wes Craven se reviraram nos seus túmulos neste dia fatídico, porque se eu já tinha me ferrado com um, fui ver outro trash, mais ameno.
A estória é de um grupinho de ladrões de ponta de vila, que um dia resolvem roubar a casa de um "pobre velhinho cego", que perdeu sua única filha em um atropelamento,
O velhinho mantinha um cofre em casa e uma boa quantia, claro que é do seguro do acidente da filha.
Os 3 patetas acham que iria ser mole pro gato e começam a invasão.
#PAUSA
Observação: "seria o último roubo do grupo", que somariam toda a quatia e fugiria para um paraíso. Perfeito, né?

#VOLTANDO
O que o grupinho não contava era que, o velhinho cego era militar, tinha uma ótima audição e percepção, uma casa cheia de armadilhas e um cachorro bem treinado. (único ponto forte do filme).
Eles começam a se ferrar de cumprido e travessado, só falta tiro, porrada e bomba.
E o mistério do porão?
Sim, o porão tinha um grande segredo guardo, que só quem assistiu ou vai ter curiosidade de ver, para ficar de queixo caído!!!