"Veja com os olhos livres"
NOTA: 8 - Ok, eu ia fazer este post daqui alguns dias, mas eu entrei no #YouTube e vi tanta gente já falando dele, que resolvi opinar também.
Primeiro de tudo, pra quem ainda não sabe, é uma adaptação do livro homônimo da autora britânica Jojo Moyes. Ela está sendo bem recebida com seus livros aqui no Brasil e até parece o Nicholas Sparks quando começou a adaptar e lançar seu livro por aqui, virou febre.
Mas vamos a o que interessa.
Por ser uma adaptação do livro, a gente já tem uma noção de que não será a cópia fiel do livro, algumas partes serão cortas e em alguns casos, o filme é mudado, o que não acontece neste filme.
Louisa Cark é uma garota espontânea, feliz com a vidinha simples que vive, até quando é demitida de seu emprego de 6 anos. Mesmo assim ela não perde a felicidade interior, que o ponto mais alto da personagem ( em uma das conversas com Will, ela diz que nunca odiou ninguém!!!). Ela na verdade não sabe bem o que quer da vida, sem perspectiva, ela começa a buscar um emprego, mas só dá fora, até que surge do nada um emprego de "cuidadora" de um tetraplégico. Ela meio que se assusta, pois não tem nenhuma qualificação, porém num passe de mágica ou destino, ela é contratada.
Ela vai trabalhar para Will Traynor, um cadeirante, que antes do seu "acidente", era um cara arrogante e sedutor, mas agora sua vida é só "viver". Eles tem um começo difícil e conturbado, até que Louisa põe um basta e diz que ela foi contratada pela mãe dele e só está ali pelo dinheiro e que ele pode fzer o que quiser, ela não vai sair dali só porque ele é mau humorado.
E o ponto inicial que amboscomeçam a se entender e ele passa a respeitar um pouco mais, já que Lou está ali para fazer companhia e animá-lo. E é daí pra frente eles começam a comartilhar algumas coisas da vida.
Ele começa a mostrar um outro lado de uma vida que ela nunca tinha pensado em ver, mostrando como ela pode tomar suas próprias decisões e criando uma nova Lou. E ela, com seu jeitinho diferente e hilário começa a mostrar um outro lado da vida para Will, onde pode sim ter vida mesmo sendo um caderante.
Chegamos ao ápice de nossa narrativa, quando ambos já não conseguem viver um sem o outro. Eles se apaixonam!!!
O filme é delicado e meigo, e trata de uma maneira calma de que a vida é muito mais para os dois.
Se você quer um filme leve, com pitadas de risadinhas, mas que vai chorar também, este é o filme...
Eu esperei muito para vê-lo. Queria ver se o que eu imaginava tinha coerência com o filme, em partes sim. Como já disse acima, os filmes não são cópias fiéis de seus livros e sempre não se consegue captar toda a essência do livro. Mas para um filme adaptado, ele está ótimo. Só você assistindo para saber o que estou falando.
Agora, se não querem ler spoilers, porque não leu o livro e não sabe realmente toda a estória, aconselho que pare por aqui e vá para uma livraria comprar o livro ou ao cinema para ver se é tudo isso mesmo que eu descrevi....
#Spoilers
Acredito eu que, a maioria das pessoas leram o livro e sabem que mesmo passando os 6 melhores meses de sua vida, Will Traynor não muda de ideia e sim, vai fazer a autánia, onde a própria pessoa ou um parente própria tem a decisão de morrer. No caso, Will, que sofreu um atropelamento por moto e acabou como um tetraplégico, não queria mais prolongar seu sofrimento.
Gente, eu realmente não sei qual decisão eu tomaria no lugar dele, é muito difícil essa discussão, tem países que aceitam, outros não. É um tema muito discutido por milhões de pessoas e cada uma tem sua opinião.
Eu posso dizer que, como hemiplégica (não tenho total movimentos de um lado do corpo para quem não sabe!!!) é difícil viver assim, limitada, tenho dias bons e felizes, mas tem meus dias ruins, onde nem quero sair da cama, mas mesmo assim eu me esforço. Ah que cad pessoa tem seu livre ábrito e pode decidir sim o que fzer da sua vida, apesae de se uma decisão radical. Will, apesar de ser rico, ter tudo a sua disposição, tinha interiormente uma tristeza, ele já tinha tentado o suicidio. Sua família o amava, é claro e era contra, mas era decisão dele, cabia somente a ele. A Lou o ajudou a ver um outro lado da vida, uma alegria que ele não tinha a muito tempo e ele a agradece por isso. Mas no final, ele morre e a tristeza consume leitores e espectadores no mundo inteiro.
E acho que a melhor mensagem que podemos tirar disso é:
Viva, viva a vida a melhor possível, seja feliz, fique com sua família, amigos e pessoas que você gosta, faça coisas jegais, coisas que você realmente goste e te dá prazer, porque você não sabe o futuro.
Como iria minha mãe: "Futuro à Deus pertence!", e a cada dia acredito mais nisso, a vida está lá, abra as portas e as janelas e deixe ser invadido por ela.
Comentários finais
Não poderia deixar este post antes de comentar a linda paisagem ( fotografia) do filme e a trilha sonora, que "Nossa, aí meu Deus" é tão linda, cada música faz as cenas ficarem perfeitas. Algumas das músicas:
Max Jury - Numb”
HOLYCHILD - “Happy With Me”
X Ambassadors - “Unsteady” (Erich Lee Gravity Remix)
Jessie Ware - “Till The End”
The 1975 - “The Sound”
Jack Garratt - “Surprise Yourself”
Cloves - “Don’t Forget About Me”
Ed Sheeran - “Photograph”
Imagine Dragons - “Not Today”
