terça-feira, 29 de outubro de 2013

Aos Trinta


Aos 30 que  nos descobrimos em um novo mundo
Que já estava em movimento,
Mas não víamos.
Tudo começa a fazer mais sentido
E começamos a nos questionar por que não pensamos assim antes.
Não é a vida que muda e sim nós que começamos a ver com mais clareza.
Começamos a fazer as coisas que não fazíamos antes,
Por sentir vergonha ou ser piegas demais.
Começamos a compreender melhor o que nossa mãe já  dizia, quando éramos mais jovens e não queríamos ouvir.
A voz do mais velho é mais sábia e começamos a dar mais valor.
Começamos a refletir sobre os tais "erros", que não pareciam tão errados assim e entender por que os cometendo, para não cometermos novamente.
Tentamos tomar novas decisões, ainda com uma certa fragilidade, mas com a certeza de ser as corretas para nosso futuro.
Queremos as rédeas no nosso destino.
E tentamos, mas sem sucesso entender a mente masculina que nos assombra.
Uns com tanta maturidade que dá medo.
Outros com tantas criancices que não tem jeito.
Depois de algum tempo, descobrimos que já não existe mais o tal príncipe encantado, como pensávamos aos 15 anos.
Eles se transformaram em sapos, ogros, mulherengos e sem noção.
Mas mesmo assim, gostamos deles e tentamos de tudo para transformá-los, nem que seja um pouquinho no tal príncipe. Alguns se transformam, outros nem tanto.
E a vida segue, com medos e anseios, erros e acertos.
Atiramos uma flecha  ao nascer, durante a nossa vida, esta flecha acerta em alguns alvos e erra em outros.
Isso é normal, isso é ser mulher.
Nada se cria, tudo se transforma. E nossa mente, mentalidade é assim, se transforma em cada primavera que floresce, emberna no inverno, mas melhor a cada mudança de estágio.
Viva o hoje intensamente, não pense no seu passado de ontem e nem do que pode ser seu futuro de amanhã.
Viva o momento!
Ria até chorar da mais pura felicidade.
Chore até aliviar toda a alma aflita.
Deguste da melhor essência da vida: o amor!
E depois de uma década, aos 40, você vai ter outros pensamentos e outras dúvidas.
Somos assim, um constante turbilhão de emoções!
E que "...tudo vale a pena, quando a alma não é pequena..."* já dizia um certo poeta!

(*citação do poeta Fernando Pessoa)


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