Anos e anos de aulas de reação na escola, em cursinho especializado e na faculdade de Letras. Mas o que é realmente importante para ser um bom escritor.
Acredito eu que a principal ferramenta para se tornar um escritor é saber bem vocabulário, e isso ocorre obviamente através de muita Leitura. E claro, tambpem ter uma ótima imaginação!
Em uma matéria do site www.yahoo.com.br ( http://br.noticias.yahoo.com/blogs/mente-aberta/cria-te-105738711.html / feito Por Fernanda Pompeu | Mente Aberta – qui, 23 de ago de 2012 ), você pode ver outras dicas.
Passei um bom tempo da minha juventude lendo sobre como os escritores escreviam. Quais eram as rotinas, manias, rituais, idiossincrasias. Quem tinha patuá e quem não tinha. Adorava sobretudo as curiosidades.
Exemplos, um escritor que só trabalhava com 500 folhas de papel sulfite ao seu lado. Uma escritora que acendia uma vela antes de começar qualquer texto. Outra que levava sua olivetti portátil no porta-malas, porque nunca se sabe quando a boa frase vai pintar.
Me diverti um bocado com esses e outros exemplos. Mas, pensando hoje, de pouco me serviu saber como os escritores escreviam. Pois nessa história de criar não há modelos a seguir. Não tem protocolo a observar.
Cada qual tem o seu jeito. É pessoal. É intransferível. Tem mais a ver com a história de vida e a circunstância de cada um. Digo criação num sentido amplo. Pode ser um livro, a vitrine de uma loja, o site de uma imobiliária, ou até mesmo um jardim.
Por favor! Não estou negando a importância dos exemplos ou da leitura. Saber é a única experiência que nunca é demais. Não existe excesso de conhecimento. Apenas quero relativizar a real praticidade de modelos para o ato de criar.
Querer saber como os outros fazem, pode acarretar perda de foco, quando não vício. Aconteceu comigo. Quantas páginas deixei de escrever para prestar atenção em como os grandes faziam. No fundo, eu procurava o roteiro do caminho das pedras.
Até que descobri que não tinha abracadabra nenhuma. Que o tesouro se descobre mesmo sozinho. Na criação de qualquer coisa, você entra inteiro e se arrisca por sua conta. Caso contrário, as chances serão próximas do zero.
A virada para uma fase mais produtiva e realizadora nasceu, para mim, no momento em que respeitei minha própria maneira de escrever. Sem copiar a rotina de ninguém. Simplesmente acreditei que seria capaz de criar ao meu jeitão.
No instante atual, crio muito mais longe do computador do que na frente dele. Aproveito o cafezinho na padoca, o carro engarrafado no trânsito, a conversa com a vizinha para ir tramando as histórias, depois escritas com carinho para vocês.
* iPhonografia: Régine Ferrandis, de Paris.
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