segunda-feira, 18 de março de 2013

As Aventuras de PI - Yann Martel 9 Livro)


Depois de assistir ao filme, sua repercussão na mídia e claro sua premiação no OSCAR, resolvi ler este maravilhoso livro.
Aqui, não vou ficar discutindo se ele foi um plágio do Moacyr Scliar ou não.
Vou falar o como este livro me tocou. Para alguns descrentes de Deus, este será mais um livro, mas para que, acredito em algo superior que nos criou. Não importa de o nome de é Deus, Alá, Jeová, krishna. Sei que ele existe e tem um propósito para todos nós.
E este é o pontapé  do livro. A busca por um Deus, o econtro de várias religiões e a certeza de um ser maioral.
PI tem sua prova quando em um naufrágio, ele se vê em um bote salva vidas com uma zebra com a perna quebrada, uma orangotango , uma hiena e um tigre, e 227 dias de pura provações de sobrevivência e ensinamentos.
O primeiro, no meu ponto de vista é perder o medo de estar sozinho. Depois vem a convivência entre seres de outras espécies. Ou melhor, homem Vs Tigre.
A paciência é tudo que se tem em um caso disso. 
E claro, fazer preces à Deus, louvar, pedir e orar.
Você tem que ler o livro e tirar as próprias conclusões, é o que tenho para dizer...
Daqui postarei algumas passagens do livros ( somente algumas), para você sentir o quanto o livro é bom!!!


“ Não vou insistir. Não tenho a intenção de defender o zoológicos. Podem fechar todos eles, se quiserem( e esperemos que resta dos animais selvagens possa sobreviver bo que resta da natureza). Sei que os zoológicos não gozam mais das boas graças das pessoas. A religião enfrenta o mesmo problema. Certas ilusões acerca da liberdade os contaminaram a ambos.” (pág. 33)
“Quando a nossa própria vida está ameaçada, o nosso senso de empatia é ofuscado por uma terrível e egoísta fome de sobrevivência. Era triste vê-la sofrendo tanto – e, sendo ela uma criatura robusta e de grande porte, o fim de seu tormento ainda estava longe.” (pág. 148)
“ Preciso dizer uma coisa sobre o medo. Ele é o único adversário efetivo da vida. Só o medo pode derrotá-lo. É um adversário traiçoeiro, esperto...” ( pág. 194)
“Chorei como uma criança.  Não por estar me sentindo como um vencedor que conseguiu sobreviver àquele sofrimento, embora estivesse. Nem por estar na presença de irmãos., embora isso também fosse muito emocionante. Estava chorando porque Richard Parker tinha me abandonado com tanta naturalidade. Como é terrível despedida gorada.” ( pág. 334 )
“ – O mundo não é apenas do jeito que é. É também como nós o compreendemos, não é mesmo? E ao compreender alguma coisa, trazemos alguma contribuição nossa, não é mesmo? Isso não faz a vida uma história?” ( pág. 354)

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