quinta-feira, 3 de abril de 2008

























E agora....

Tudo ou nada...

Estou aqui,

Não vou me mover....

Estou sem destino....

Mil e uma direções

e....

Não sei onde Devo chegar...

já não tenho mais compaixão,

O vinho secou.....

E meu coração se partiu....

Minha mente está envolva ao passado

e...

um futuro que nunca terei na vida....

Estou parada.....

E meu sangue está acabando....

Com ele....

A energia

e...

Minha Felicidade......

Não tenho mais

Vontade de

Correr,

Viver

e nem

Amar....

Estou presa em meu Castelo de Gelo....

Estou Congelando....

E nem frio eu sinto mais...

Estou acostumando com a Solidão....

Meus diários se tornaram intermináveis....

Com palavras soltas no ar....

Não é mais Segredo.....

Cometo pequenos delitos contra eu mesma....

E finjo ser Normal...

Minha Vida se Esvaziando....

Destruindo....

Tornando se Cinzanta....

Peso dos Atos














Nossas conexões foram arqueadas, e você permanece céptica.

A dúvida do não amar, é maior do que a própria crença do senti-lo,

As pequenas diferenças. Das digestivas às intragáveis.

Agüentar seu estereotipo de lamúrias intermináveis,

Um velório sem fim.

O ar de estranheza permanente ao seu redor,

Mesmo após banha-lá com os mais caros e aromáticos perfumes,

O ar ainda pesa, e nada cai no esquecimento de sua mente.

Do jantar no ano passado, onde foi-me servido a traição como canapés.

Tudo o que foi feito, tudo o que foi-se discutido e nada resolvido,

Mantido.

Somente porque as conseqüências dos atos não voltarão à você.

E com certeza é mais fácil manter este desequilíbrio equatorial do que restabelecer uma relação.

Ganhar novamente o que chamamos de “confiança”.

Talvez seja uma palavra sem nexo, e nem deveria existir.

Mas sua existência é compensada, com nossa habilidade de falsificar sentimentos, por nossa máquina cardíaca e cerebral.

Esqueça seu “id”, e até seu “ego”Pois nada lhe trará o perdão

Nem suas lágrimas,

Nem mesmo sua morte.


Maycon Duarte Leite