quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
HER - ELA
NOTA: 9 - Depois de assistir este filme, a gente percebe o quanto estamos viciados nas tecnologias que invadiram nossas casas e nossas famílias, nos deixando reféns do mundo virtual.
O filme é uma crítica ao mundo virtual, como as pessoas não se comunicam mais olho no olho, não se tem mais contato físico, estamos presos ao "nosso mundo". A crítica deste filme foi excelente, dizeram que "suave e poético"!
Hoje mais cedo, quando estava em um ônibus, observei as pessoas, cada uma conectada em seu mundo, nem prestava, atenção na outra pessoa que estava ao seu lado, pareciam hipinotizados po seus aparelhos de celular. Vi como a vida delas são invadidas pelos "SO's". Parece loucura, mas pensei em como seria a vida se não teríamos estas facilidades. Será que as pessoas olhariam mais para as outras? Será que elas se abraçariam mais???
Estamos mais escravizados do que imaginávamos!!!!
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Álbum de Família - Filme
NOTA: 8 - Toda família tem seus problemas, já ouvi até dizer que é "melhor família unida do que reunida", e este é o ponta pé inicial deste drama familiar.
Mãe com câncer e viciada em remédios, o pai não aguenta mais e some. E onde tudo começa. As filhas, Barbara, Ivy e Karen retornam para casa para resolver este problema, mas descobre que tem é que resolverem problemas internos e antigos.
Achei bem parecido com a peça de teatro de Nelson Rodrigues "Álbum de Família" e um pouco parecida com o livro "Anna Karênina de Liev Tolstói. Até tem uma citação do livro que se encaixa perfeitamente para o filme: "Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira".
Mais uma vez, eu tiro meu chapéu para minha diva mor, Meryl Streep, que dá seu show ao interpretar a matriarca da família e não posso esquecer da belaatuação de Julia Roberts.
Para quem gosta de um bom drama familiar, fica a dica!!!
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Sem Sentido
Ouço as batidas fortes de meu coração clamarem,
Estou viva por fora, mas por dentro não tenho mais aquela graciosidade.
Nada mais faz sentindo, não tenho para onde correr. Minha vida se tornou um labirinto e não conheço a saída!
Perdida entre passado, presente, em busca do tal futuro.
Sou invisível, as pessoas não me notam, estou desaparecendo até da minha própria memória.
Está difícil para respirar, parece que quanto mais eu nado para a praia, não saio do lugar e me afundo mais.
Lágrimas não existem mais, meus olhos não estão mais exergando a vida. estou me desfalecendo, perdendo o ritmo.
Até quando vou sobreviver?
Será que algum dia eu voltarei a vida, renascerei?
Estou viva por fora, mas por dentro não tenho mais aquela graciosidade.
Nada mais faz sentindo, não tenho para onde correr. Minha vida se tornou um labirinto e não conheço a saída!
Perdida entre passado, presente, em busca do tal futuro.
Sou invisível, as pessoas não me notam, estou desaparecendo até da minha própria memória.
Está difícil para respirar, parece que quanto mais eu nado para a praia, não saio do lugar e me afundo mais.
Lágrimas não existem mais, meus olhos não estão mais exergando a vida. estou me desfalecendo, perdendo o ritmo.
Até quando vou sobreviver?
Será que algum dia eu voltarei a vida, renascerei?
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
BAFTA 2014
Melhor filme
Doze anos de escravidão, de Steve McQueen
Melhor diretor
Alfonso Cuaron, Gravidade
Melhor atriz
Cate Blanchett, Blue Jasmine
Melhor ator
Chiwetel Ejiofor, Doze anos de escravidão
Melhor atriz coadjuvante
Jennifer Lawrence, Trapaça
Melhor ator coadjuvante
Barkhad Abdi, Capitão Phillips
Melhor filme em língua estrangeira
A grande beleza, de Paolo Sorrentino
Melhor atriz/ator em ascensão
Will Poulter
Melhor roteiro original
David O. Russell, Trapaça
Melhor roteiro adaptado
Steve Coogan, Jeff Pope, Philomena
Melhor filme britânico
Gravidade, de Alfonso Cuaron
Melhor documentário
O ato de matar, de Joshua Oppenheimer
Melhor filme de animação
Frozen - uma aventura congelante, de Chris Buck e Jennifer Lee
Leia mais: http://www.diario24horas.com.br/noticia/21873-confira-a-lista-de-vencedores-do-bafta-2014#ixzz2tdtCot3M
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Laranja Mecânica - Anthony Burgess
Intenso e complexo, é assim que eu defino este livro que acabo de ler. Já tinha ouvido muito falar de tal livro, mas não imaginava o tamanho das proporções deste texto irreal de Burgess.
Primeirose passa em um futuro qualquer, sem datação expecífica e o autor busca uma linguagem própria, mistura Era Elizabetana, com James Joyce e as línguas inglesa e esclava. Vira uma salada mista total na cabeça de qualquer pessoa. É a linguagem "NADSAT", afusão do inglês com o russo, forma-se gírias fróprias. Para quem quiser ler o livro, ele vem no final um glossário desta linguagem, para nos situarmos.
Falando das 3 partes do livro:
Este livro é composto por 3 partes, que formam 21 capítulos, que segundo o autor, quer dizer muito sobre a maturidade de um ser humano.
Na primeira parte, vemos uma gangue, os "drugues", composta por 4 membros: Alex, o líder, Gorgie, o que vive nas sombras de Alex, Pete, que não tem tanta relevância e Tosko, um brutamontes sem cérebro.
Eles vadiam pelas ruas, cometendo crimes e muita violência, eles tem como ponto de encontro a "Leiteria", um local onde eles bebem leite com drogas, eles se referem à isso como "leite-com".
Alex é o narrador da estória, um adolescente sem prespectiva de vida, que só quer curtir a vida e não pensa nas consequências, inteligente e perspicaz, ele tem um gosto refinado para a música clássica, pelo músico Beethoven, mais conhecido no livro como "Ludwing van.
Quando sua gangue comete mais um de seus crimes bárbaros, Alex é preso pelos "Millicents" - policiais e levado para uma prisão.
Na segunda parte, é mais como sobreviver na prisão. Alex não é mais o valentão e vê que ascoisas são mais embaixo, mesmo assim, ele é submetido à um tratamento exprimental do governo, que consistente em deixar os garotos que eram violentos mais calmos.O tratamento é intitulado "Tratamento Ludovico". Ao meu ver, é um tratamento de choque, de realidade e extrema violência.
Feito esta parte do tratamento, Alex é liberado para viver em sociedade. Mas a vida mudou em dois anos, e o que parecia ser não é mais.
Na terceira parte, o final. Alex percebe como é difícil viver sobre as regras impostas pela sociedade, tenta o suícidio, sem sucesso. E todos com quem ele teve contato, seja amizade, ou atos de violência, o veem como um estorvo e tenta agredi-lo.
Não vou ficar me extendendo pr demais, posso dizer ainda que, Alex reflete sobre suas ações e pensa em como será o futuro de seus filhos.
Quem tiver estômago para ler o livro, é uma boa pedida para quem busca algo de fundo psicológico e tenso.
O livro é de 1962 e teve sua adaptação cinematográfica feita em 1971, pelo diretor Stanley Kubrick.
Já aviso aos navegantes, o filme é bem diferente do livro, então saibam separar bem as coisas....
Boa Leitura!!!
Assinar:
Postagens (Atom)