De tempos em tempos surge uma moda literária que dura alguns anos e depois passa. Ela se torna clássica por uma vasta capacidade de atingir seu público alvo.
Aconteceu isso com James Joyce, William Shakespeare, Jane Austen, Machado de Assis, Jorge Amado e tantos outros. Tudo vira clássico , pois depende de um ponto de vista. Mas não vou me aprofundar nisso.
O que quero dizer ou melhor escrever hoje é, acima de tudo, sobre “vampiros”. Sim, vampiros, um tema batido depois da saga ta do “Crepúsculo”. Mas também não quero entrar na batalha de da famosa pergunta “O que o Crepúsculo tem que vicia ?”.
Quero falar de vampiros, os seres imortais e noturnos.
Depois de um longo tempo, resolvi ler dois de seus livros, os dois principais livros que impulsionaram a saga vampiresca. “Entrevista com o Vampiro” e “O Vampiro Lestat”.
*Entrevista com o Vampiro – diferente do filme, mas os d
ois são bons. Neste livro conhecemos Louis, um fazendeiro sem muitas perspectivas de vida. Depois de uma tragédia familiar, ele fica desnorteado e busca a morte. E é um vampiro que aceita esta tarefa. A “Morte” de Louis e o recomeço de uma vida pós-morte.
Lestat e Louis começam a travar uma guerra entre si. Lestat quer mostrar a Louis as vantagens de ser um vampiro. Mas Louis busca mais, busca o conhecimento, busca respostas...
Não vou contar tudo, se não perde a graça. O que posso dizer é, este livro é incrível, seu vocabulário, a narrativa, a cada página uma surpresa, uma intriga e grandes descobertas....
*O Vampiro Lestat - segundo volume de Anne Rice e s crônicas vampirescas. Conta a estória de Lestat, sua origem, sua família, seu desejo de seguir carreira eclesiástica, depois seu desejo de fugir com uma trupe mambembe. Até seu encontro com um imortal...(paro ó aqui, não sou estraga prazeres).
O interessante entre os dois livros é a forma que a autora construiu os personagens. Louis tem compaixão e Lestat tem gana, curiosidade. Este é o diferencial de Anne Rice, não existe meio termo pra ela, ou você é mau ou você não é nada.