Como começar a falar de algo que tem tanta coisa a ser dita.
Não quero ser taxada e nem recriminada, mas o que quero é expressar simplesmente minha opinião, como qualquer outro Ser Humano neste Planeta tão vasto de tantas opiniões.
"Ele", o nosso assunto em questão, não é um objeto abstrato e nem um ser inanimado. A Pssoa que venho dissertar é simplesmente uma Pessoa Normal, de carne e osso, com qualidade e defeitos e com erros e certos na bagagem.
Vamos a o que nos interessa?
Paulo Coelho - um homem que sabe usar a "Palavra".
Quando era criança, ouvia se muito falar deste "Homem" com ideias e ideais equivocados que atraia adebtos de todas as gerações. Sinceramente, eu tinha medo. Sério, medo porque tinha uma barba que eu achava totalmente estranha e falava coisas mais estranhas ainda, claro, para uma criança que só ouvia "Xuxa e Trem da Alegria", era muito estranho mesmo. Com o passar dos anos, fui me interando do "Mundo Literário" que me cerca. Tantos livros, tantos autores.
Foi quando me deparei com ele novamente, agora com uma barba menos estranha e com assuntos interessantes. Pois bem, ainda não estava preparada para "Seu Mundo Literário", só conseguia ler Shakespeare e Poesia, e claro a coleção "Vaga-Lume" que a escola obrigava todos os anos a ler (alguns eu gostava, outros nem tanto).
Por diversas vezes, me vi emperrada com umlivro de Paulo Coelho na mão. Era alguém da escola que estava lendo - o, ou alguma professora que fazia alguma mensão as frases e pensamentos.
Só me senti preparada para ler o Tal "Mago Brasileiro", quando estava com uns 16 anos. Foi quando dentro de mim, uma força maior começou a me transportar para outros caminhos religiosos ( Creio em Deus acima de tudo) mas algo dentro me apertava, com uma angústia total, e pronto, "Brida" veio ao meu encontro.
Já tinha ouvido muito falar deste livro, mas nunca fui curiosa o sufiente para encará-lo. Uma tare na Biblioteca, resolvi dar uma chance aos meus pensamentos e pronto, não conseguia parar de lê-lo. em 3 dias já tinha lido e tirado as frases necessárias para meu ser.
A vida é engraçada, todos os livros que leio, chegam até mim por meio de algum acontecimento momentâneo.
Descobri o mistismo e seu vasto mundo "do Bem e do Mal".
Comecei a pesquisar.
Passou-se algum tempo, e foi na fase de indecisão da minha vida, a fase onde qualquer adolescente prefere tomar um chá de sumiço e ir pra Sibéria ou qualquer outro lugar bem longe do que vive. Amores, vestibular e fase adulta. Foi quando aprece "Verônica Decide Morrer". Assusto com o título, como assim : "decide morrer", para mim, ninguém em sã consciência quer morrer, mas Verônica decide morrer porque acha mais fácil do que enfrentar a vida real, e ai entendi o por quê da minha vida estar com tanta turbulência.
Acalmado os animos, parti para uma jornada simples: viver minha vida simplesmente simples!
Mais um tempo se passou e minha vida novamente entra num empasse, e eis que surge: "O Demônio e a Senhorita Prym" (nome sugestivo não?), pois é, mas a minha vida também estava assim, eu precisava mais uma vez tomar decisões e é sobre isto que este livro trata, sobre as decisões que tomamos agora e que será para sempre encravada em seu ser, isso te marcará para sempre.
Mais uma vez, Paulo Coelho me ajudou, de alguma forma, me confortou e deu ideias, mesmo sem sber que eu existo.
Mais tarde, resolvo comprar mais um livro qualquer, uero ler algo, mas não sei o que é, folheando uma revistinha de cosméticos vejo um anúncio "A Bruxa de Porto Bello por apenas $16,00" (os livros de Paulo Coelho nunca ultrapassam o valor de $ 30,00 reais, isso é muito bom), pronto, compro o livro por um catalógo, espero 15 dias e ai chega, novinho um exemplar de mais livro qe se tornaria mais um best - seller mundial. Agora era a hora de ter forças e aprender a ter dicernimento para com as coisas da vida, e é exatamente a questão deste livro.
Alguns anos se passaram, outros livros do autor foram apresentados a mim, mas não tive a vontade de lê-los.
Este ano, ano 2010, Paulo Coelho lança um novo livro e de uma maneira inusitada, ao invés de criar marketing estrondoso nos principais meios de comunicação, ele simplesmente usa um site, uma ferramenta simples para a divulgação, o "Twitter", um micro blog com 140 caracteres para falar e expressar-se sobre o livro que lançara. Todos ficam mpovorosa, como ele pode fazer isso?
Tanto pode que fez e o livro e um sucesso.
Eu fiquei bem curiosa para ler, começo uma busca frenética pelos sites das principais livrarias do mundo virtual....E Hoje dia 22 de Outubro de 2010, cá estou com meu exemplar de "O Aleph".
Li as orelhas, depois as dedicatórias e citações, vi do que realmente se trata este livro que tão se fala. A cantora mexicana Anahí fez uma música especialmente para o livro, por ser uma grande admiradora e amiga de Paulo Coelho.
Vou esperar mais um pouco, vou deixar amadrecer o livro na estante e depois degistar cada folha com todo o encantamento que merece.
O Fim do Assunto que não tem fim...
Como o próprio título do post diz e eu mencionei um pouco disso no meio de meu relato, na munha vusão, Paulo Coelho por mim é definido como: O Homem, O Mago e o Mito.
O Homem - óbvio, ele é um Homem, um ser humano dotado de sentimentos e inteligência, comenteu falhas sim, acertos também e se tornou um homem admirável por uma força e garra na vida.
O Mago - toos de uma boca só diz "Paulo Coelho é um Bruxo, um Mago", ai me pergunto que não é ou não gostara de ser, ele simplesmente seguiu seus instintos e foi buscar os conhecimentos de magia e misticismo para se encontrar e se encaixar em nosso mundo tão puritano.
O Mito - pesquisei muito sobre o que é um "Mito" - achei várias definições, agora vou fazer a minha. "Mito" é o "Homem" que se sobressai entre tantos outros homens. Por uns é adorado e por outros é odiado. É o caso de Paulo Coelho. Quantas vezes, em rodinhas de discussão, quando surge o assunto "Paulo Coelho", cada um quer opinar: "ele é cara" ou " ele é alguém que sabe usar o poder de persuadir as pessoas ou melhor ele sabe iludir as pessoas com palavras".
Para mim ele ée sim um "Mito", ele se sobressai entre tantos homens porque ele se forçou a aprender a viver com esses modos de pensar. Cada pessoa tem seu modo de pensar, porqe não podemos simplsmente deixar ela ter a opinião dela e seguir em frente, as pessoas deviam aprender a criticar menos e fazer mais.
Garanto que, enquanto escrevo isso param ler, outros tantos estão criticando alguém ou mesmo o Paulo Coelho.
Gosto sim de Paulo Coelho, ele sabe escrever, ele escreve com sentimento e a alma. Ele merece todo o respeito meu e de qualquer pessoa.
Se ele vende mais que um autor falecido, devemos nos espelhar e não criticar.
Não diga a vocês para anarem e sim para ter respeito e aprender com as diferenças.
Já dizia Fernando Pessoa: "Tudo Vale a pena, quando a Alma não é Pequena."