quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Nada ou Tudo : o que mudou????


















Tudo muda...as cores, as estações, o tempo....

Envelhecemos, ficamos mais maduros....

O que não muda é o que sinto por ti...

Ainda sou a mesma, ainda sinto a mesma paixão...

Que me enlouquece, arde dentro do peito.....

Mas você nem presta mais a atenção....

Você está perto, mas não te sinto.....

Estamos distantes na mesma cama....

Será que fui eu?

Ou será que foi você?

Nós erámos felizes...não sei o que houve....

Não tenho certeza de nada....

Tudo está escurecendo e estamos caindo no absimo de palavras.....Minha boca seca, sedenta de amor seu.....

Você congelado em si mesmo....

Criamos uma parede entre nós....

E não temos coragem de nos abandonar....

Queria poder te tocar....

Sentir o calor de teu corpo....

O suor de tua pele.....

Seu cheiro....

Preciso ter você de volta pra mim......


COME BACK TO ME!!!!

Um comentário:

  1. Alma despida, cheia d tristes fados,
    Mãos vazias, como os meus dias…
    Silenciam-se as palavras…
    Num tempo q acaba.
    Feridas q se abrem,
    Golpes profundos d uma espada…
    Q corta, consome, marca…
    A luz q se apaga,
    Sombras q envolvem um ser q se cala.
    Quem perde? Quem fica? Quem sente?
    Perguntas sem resposta,
    Levo-as comigo na bagagem…
    Como a afirmação da negação…
    Em outras tantas memórias q guardo,
    Em nostalgias d tempos idos…
    Finitos sorrisos em passados recentes.
    O vento q seca as lágrimas q caem,
    As florestas q são desertos d nada,
    Veneno q percorre o meu leito…
    Numa dor q se sente…
    Quando alguém diz adeus e parte.
    A saudade q marca o percurso,
    Numa estrada q percorro,
    Caminho sem olhar para trás…
    Parto sem dizer o meu nome.
    Anônimo nasci,
    Anônimo morri…
    Seca a tinta da caneta,
    Folhas q se amarrotam com o tempo…
    Evapora-se o fino fio d uma arte abandonada,
    Nesta dolorosa partida,
    Tudo o q começa…na história da vida,
    Na última página do livro, escreve-se sempre fim…
    Numa hora q tarda, mas q sempre chega…
    Na triste dor q se sente no peito,
    Vozes q se calam d quem sente…
    Um poeta q morre,
    E diz apenas…
    Adeus, até sempre.

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